terça-feira, 29 de maio de 2007

Nova Iorque: Retrospecto arquitetônico-urbanístico


Nova Iorque foi construída em 1625 sob a alcunha de Nova Amsterdam, uma pequena cidade de neerlandeses que se assentaram ao sul da ilha de Manhattan. Em 1653, com pouco mais de mil habitantes, foi construído um grande muro para proteção contra o ataque dos nativos americanos – mas o muro caiu poucos anos após e, em seu lugar, foi traçada a Wall Street, que hoje possui importância marcante devido à presença da Bolsa de Valores de Nova Iorque no local.

A cidade, sob controle definitivo de ingleses a partir de 1674, recebe sua primeira faculdade em 1754, a King´s College, que atualmente é a Universidade de Columbia, que faz parte do Ivy League - associação de oito antigas universidades que possuem excelência de ensino.

Em 1785 Nova Iorque se torna capital temporária americana; e perduraria assim até 1790. Em 1792 ocorre a criação da Bolsa de Valores de Nova Iorque em Wall Street e pouco após essa data Nova Iorque se torna a maior cidade dos Estados Unidos, com mais de 60 mil habitantes.

Em 1811 surge um dos atos urbanísticos mais importantes da cidade: buscando planejamento no então desordenado crescimento, se decide que toda via pública na cidade deveria correr em linhas paralelas, num sentido norte-sul ou leste-oeste. A partir desse ponto temos o crescimento em malha xadrez característico de Nova Iorque, com suas sete avenidas cortadas por dezenas de ruas.

A Ponte Brooklin surge em 1883 para conectar a ilha com a cidade vizinha de Brooklin. Isso desencadeou a formação da gigantesca unidade metropolitana chamada de Grande Nova Iorque, que era a fusão de toda Manhattan com Brooklin, Bronx, Queens e Staten Island.

Em 1884 foi montada a Estátua da Liberdade, na França, transportada desmontada em navios e inaugurada na entrada do porto de Nova York dois anos depois, em 1886. Mas a principal atração arquitetônica nova-iorquina não é essa mas sim a grande coleção de arranha-céus que a cidade possui. Os anos 30 foram conhecidos pela corrida da construção do prédio mais grande da cidade, por exemplo.

O Flattiron Building, um dos primeiros arranha-céus, com 22 andares, foi inaugurado em 1902 e é o único remanescente de sua época. A década de 30, marcada pela construção dos arranha-céus, recebeu o edifício Chrysler (de 1930) com 77 andares; o Empire State Building (de 1931) com 102 andares e, atualmente, o mais alto; e o Rockefeller Center (de 1940) com 72 andares, que possui uma grande praça que no inverno se torna um famoso ringue de patinação, com a maior árvore de natal do mundo.

Os anos 50 e 60 receberam vários edifícios de vidro, se destacando a sede das Nações Unidas. Já em 1973 as Torres Gêmeas aparecem como os prédios mais altos, com seus 110 andares e 410 metros de altura. Após o ataque de 11 de setembro o Empire State Building volta a ser o prédio mais alto de Nova Iorque.

Além disso encontra-se em Nova Iorque igrejas góticas de grande expressão, como a Catedral Episcopal de São João, Igreja Riverside e a Igreja Católica de São Patrício, que fica ao lado do Rockefeller Center.


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